Me pegue pelo olhar
E, nele, doce se veja
Que, eu, ronda desse mar
Que o corpo seu deseja
Sou este porto de abrigo
Onde seu amor é lei
E, eu, casto e amigo
Me prendo a ele porque sei
Que um amor sem amor
É um castigo de dor.
Colheita da nudez
Nas asas do canto
E em ti me planto
Com a foz da tez
E a voz do encanto.
Se espante com o vento
Que é viajante da festa
Que lhe molha o alento
E lhe arrenda a sesta
Onde o cupido manda
E este amor ciranda.
Colheita da nudez...
Assinado por Renato Cresppo
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Absurdidades Poéticas - II
Viva a ignorância poética! Viva os enxertos caducos do versejar livre. Viva o mau olhado da Arte poética! Esmaguem as regras da poesia clássica para que sobreviva o verso livre recheado de prosa fútil e de criações fúnebres elevadas ao altar da eternidade. A poesia vingar-se-á com o polir do tempo e as cinzas dos versos falidos serão um sinal de que o perfume só é válido quando a verdade poética for a realidade dos poetas de eleição
Assinado por Renato Cresppo
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